Alarmes
Publicado em: 27.abril.2016
Por: Acessibilidade na Prática
Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência por estímulos visuais, táteis e sonoros. Devem ser aplicados em espaços confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados.
Imagem: imovelweb.com
Nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de hospitais, devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios.
Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. As instalações elétricas devem atender o disposto na ABNT NBR 5410.
Os alarmes devem ter características próprias e podem, em função destas, combinar a utilização de sinais de localização, de advertência e de instrução. Quanto às instalações, os alarmes de emergência devem ser instalados na área interna e externa de espaços confinados, garantindo para pessoa que o aciona a informação visual e auditiva de que o alarme está funcionando, além do alcance manual. Os locais que dispuserem de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de emergência devem ser diferentes do alarme de incêndio.
Um exemplo de aplicação são em sanitários. O alarme de emergência para sanitário deve ser instalado próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda nos sanitários, banheiros e vestiários acessíveis. Recomenda-se a instalação de dispositivos adicionais em posições estratégicas, como lavatórios e portas, entre outros. A altura de instalação deve ser de 40 cm do piso.
Abaixo, uma figura extraída da NBR 9050/2015 mostrando as possibilidades de posicionamento do dispositivo de alarme no banheiro:
Há também alarme de saída de garagem em passeio público, onde as saídas de garagens e estacionamentos nos passeios públicos devem possuir alarmes e ainda características sonoras que emitam um sinal. Os alarmes sonoros devem estar sincronizados aos alarmes visuais intermitentes.
Maria Alice Furrer