Férias se aproximando, famílias se preparando para viajar, crianças fazendo planos, enfim, a grande maioria da população viaja utilizando seus veículos e, com isso, aumenta consideravelmente o fluxo do tráfego nas estradas em todas as regiões do Brasil no final de ano. Vou relatar um fato do meu acidente que salvou a minha vida e a do meu filho e que pode auxiliar os leitores a refletirem.
No dia 2 de outubro de 2006 estávamos retornando de mais um período de férias em Piumhi, MG, minha querida cidade natal, onde havíamos passado dias inesquecíveis e maravilhosos na casa dos meus pais, hoje falecidos. Eu conduzi nosso carro até Divinópolis, quando meu concunhado assumiu a direção porque eu não tinha segurança para trafegar no anel rodoviário de Belo Horizonte.
Desde pequeno meu filho foi acostumado a viajar e sempre ficar no banco traseiro do carro. Com quase 5 meses, eu o levava no bebê conforto de manhã para a creche da universidade onde trabalho e o pegava à tarde. Depois mudou para a cadeirinha e agora, com 9 anos, ele utiliza apenas o assento. Enfim, ele nunca teve problemas em aceitar o uso da cadeirinha. Voltando ao dia do acidente, eu sempre viajava no banco traseiro, pela necessidade em atendê-lo e, às vezes, para brincar com ele. Assim as viagens mais longas tornavam-se menos cansativas.
Ressalto que estávamos seguindo todas as normas de segurança de trânsito na estrada. No dia do acidente ele estava com 4 anos. A exigência do Código Nacional de Trânsito para essa idade é o uso da cadeirinha no banco traseiro. Eu estava sentada do lado oposto do motorista, que por sinal tinha larga experiência em viagens no trecho BH – Viçosa. E também sempre utilizava e utilizo até hoje o cinto de segurança. O veículo em que estávamos tinha o cinto de três pontos. Ressalto que a utilização do cinto no meu caso sempre foi pela necessidade de segurança que sentia e sinto até hoje, além de procurar dar o exemplo para meu filho. Em todas as viagens que fazia e faço até hoje, procuro acompanhar tudo que ocorre na estrada, principalmente depois do nascimento dele, que também gosta de fazer o mesmo para se distrair. Por causa disso, raramente durmo durante as viagens.
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