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Entre os vários perrengues que passo por ser cadeirante, um dos que mais me tiram do sério é a falta de mesas acessíveis para fazer uma simples refeição. São raros os restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação onde consigo me acomodar adequadamente com a cadeira de rodas, sendo necessário, muitas vezes, ficar de lado na mesa, me posicionar muito distante da comida ou até mesmo pedir ajuda para outra pessoa, já que não tenho destreza nas mãos.
Pode parecer inofensivo, mas experimente sentar numa cadeira de rodas e se aproximar de uma daquelas mesinhas com apoio central, comum em lanchonetes, ou então de uma mesa de plástico. É terrível!
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Em fevereiro de 2013, experimentei o Táxi Acessível em São Paulo e relatei minha experiência aqui no blog. Hoje, quatro anos depois, pouca coisa mudou no serviço, inclusive o número de veículos disponíveis, todos do modelo Doblò.
Para minha surpresa, em fevereiro de 2017, ao chamar o primeiro táxi disponível na frente do hotel onde estava hospedado em São Paulo, fui atendido por uma unidade do Táxi Preto Acessível, um novo serviço de táxi adaptado oferecido na cidade de São Paulo desde o início de 2016 (acho que só eu ainda não sabia da novidade 😀 ).
De acordo com os próprios motoristas, a cooperativa possui uma frota de aproximadamente 250 veículos modelo Spin, todos adaptados para transportar cadeirantes sem a necessidade de desmontar ou descer de suas cadeiras de rodas.
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Seguidora (membro da equipe): Maria Alice Furrer Matos Rios
Twitter: @marialiceff
Data da foto: 31/01/2017
Local: Shopping Campo Grande, térreo, Campo Grande – MS.
Descrição: Estes dois telefones públicos são sinalizados inclusive com piso tátil, porém não existe nenhum telefone rebaixado para atender cadeirantes e pessoas de baixa estatura.
Seguidora (membro da equipe): Maria Alice Furrer Matos Rios
Twitter: @marialiceff
Data das fotos: 16/01/2017
Local: Lanchonete localizada na Loja Leroy Merlin, Avenida Cônsul Assaf Trad, 6170, Parque dos Novos Estados, Campo Grande – MS.
Descrição: Balcão de atendimento rebaixado e com área livre inferior, permitindo a aproximação frontal de cadeirantes e o alcance por pessoas de baixa estatura. ✔
Por morar minha vida inteira no Mato Grosso do Sul, vez ou outra eu programava uma pescaria com amigos ou familiares num dos diversos rios do nosso estado, mas confesso que pescar nunca esteve entre minhas melhores habilidades antes de me tornar tetraplégico. Tenho amigos muito mais “tarados” por pescaria do que eu, alguns até cadeirantes, que sempre dão um jeitinho de passar horas ou até dias no mato pescando.
Foto: 7 Dias à Toa
Nos últimos anos, o “turismo acessível” ou “adaptado” vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, especialmente o Ecoturismo e o Turismo de Aventura. Algumas cidades como Socorro (SP) e Bonito (MS) já possuem certa estrutura para receber pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas devemos reconhecer que é muito difícil proporcionar total autonomia em passeios onde há matas, rios, tirolesas, bote inflável e escaladas. Nesses casos, o atendimento e o monitoramento por pessoas treinadas é imprescindível.
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