Parque das Nações Indígenas
Publicado em: 01.fevereiro.2012
Por: Acessibilidade na Prática
O Parque das Nações Indígenas fica nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande (MS), e ocupa uma área de aproximadamente 119 hectares, preservando uma reserva ecológica. O córrego Prosa, cuja nascente está na reserva natural do Parque dos Poderes, forma ali um grande lago que tem uma pequena ilha e um píer, dentre outras atrações. (Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Grande)
Bom passeio!
Bom passeio!
Presença de vagas exclusivas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, localizadas em rota acessível, próximas a uma das entradas do Parque (Rua Professor Luís Alexandre de Oliveira). Não conferimos se nas outras entradas existem vagas reservadas.
Não há sinalização vertical (placas). A sinalização horizontal está presente, porém não atende todas as especificações da NBR9050. Falta, por exemplo, a demarcação do espaço adicional de circulação. Apesar de a vaga não estar com adequada sinalização, possui dimensão satisfatória.
As vagas estão em um nível mais baixo que a calçada, porém possuem um rebaixamento de guia, pintado de azul.
No canto direito da foto, mesmo com difícil visualização, existe outro rebaixamento de guia. Nenhum deles possui sinalização tátil.
O piso que reveste tanto a calçada quanto as vagas é antiderrapante, apresentando algumas rachaduras, porém não causa trepidação.
Dentro da área das vagas havia terra nas laterais. Isso foi proveniente das chuvas que inundaram o Parque.
Este é o acesso pela Rua Professor Luís Alexandre de Oliveira. O piso é firme, regular, estável e antiderrapante. O vão de entrada é satisfatório e não há obstáculos atrapalhando o fluxo de visitantes.
Novamente, não há nenhuma sinalização tátil (piso) indicando que existe esta entrada.
Os outros acessos ao Parque seguem este mesmo padrão.
O Parque possui ciclovia em alguns pontos, com adequada sinalização visual. O revestimento do piso da pista de caminhada e o da ciclovia é de asfalto, o qual está regular e firme.
Ao longo da trajetória do parque existem aclives e declives, provenientes do próprio terreno. Uma sugestão seria o aumento da distribuição de bancos para descanso.
No centro-esquerdo da foto, ao fundo, podemos ver uma lixeira amarela (existem outras semelhantes distribuídas pelo Parque). Esta não é estilizada, ou seja, é de fácil identificação, além de possuir altura acessível.
Este é o píer do lago, o qual proporciona uma vista muito agradável aos visitantes. Entretanto, esta estrutura não é acessível, principalmente para cadeirantes. Primeiro porque não há rebaixamento de guia entre a pista de caminhada e a calçada que fica entorno do píer. Segundo porque também há um degrau entre a calçada e o píer.
O padrão de sinalização visual do Parque tem bom contraste de cores.
Uma grande deficiência do Parque é possuir apenas sinalização visual. Mapas táteis e visuais ajudariam muito, não somente os deficientes visuais, mas também qualquer visitante que vai pela primeira vez ao local.

Este é um dos playgrounds do Parque. Apesar de não estar ilustrado na foto, seu acesso possui obstáculos.
Os brinquedos não são acessíveis e inclusivos, além de não possuírem contraste de cores. Este contraste em brinquedos, apesar de não estar especificado na NBR9050, é um atrativo para as crianças, além de oferecer mais segurança para as que tem baixa visão.
Existem bancos em alguns pontos debaixo das árvores. Porém, para chegar até eles, é necessário subir o degrau da guia da pista de caminhada, pois não há rebaixamentos próximos aos bancos.
Vale lembrar que nem todos conseguem transpor percursos com grama e terra. Assim, bancos próximos ao trecho pavimentado tornariam o ambiente mais acessível.
Maria Alice Furrer
Colaboração: Milena de Ré
Fotos: 30/01/2012
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